domingo, 22 de novembro de 2015

Google perdoa-lhes, eles não sabem o que digitam

Cada momento pede uma foto pra postar na rede social e mostrar aos amigos virtuais (que eu mal conheço) o quanto minha vida é interessante.
Cada dia vêm a necessidade de uma postagem engraçada para várias curtidas.
Cada semana há a necessidade de um vídeo para eu tentar (me) convencer que nasci para atuar.
...e assim meus dedos rolam publicações e mais publicações de pessoas que nem me lembro de onde os conheço e se realmente os conheço!
Em cada barra que rolo pra baixo, uma decepção, uma inveja, um ciúmes e uma pergunta: "Só eu que não tenho a vida perfeita assim?"
Nessa desistência de rolar a barra, parto para a necessidade de verificar qual foi a última visualização de tais pessoas e se lembraram de mim ou simplesmente me ignoraram com dois tiquezinhos azuis sem resposta e sem dó nem piedade.
E assim, pra tentar ficar melhor e desabafar, recorro vomitar 140 caracteres de palavras, na esperança de voltar ser (ser) humano ideal aos olhos digitais tão criteriosos!

Vício é o que tenho, por isso a abstinência é a melhor solução...
...vou ali e volto quando minhas mãos não tremerem mais e nem minhas olheiras ficarem mais profundas!
#atelogo

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